Nesta quinta-feira (31), a Justiça decidiu manter preso João Paulo Silva Matos, de 35 anos, acusado de matar sua companheira a facadas no estacionamento de uma academia em Samambaia, no Distrito Federal.
Durante a audiência de custódia, o Ministério Público pediu que a prisão em flagrante fosse convertida em preventiva (sem prazo para acabar), e a defesa tentou conseguir liberdade provisória. O juiz entendeu que a prisão foi feita corretamente e que havia motivos suficientes para manter o acusado preso.
Segundo o processo, João Paulo atacou a vítima com pelo menos 17 facadas, o que causou a morte dela no local. O juiz afirmou que o crime foi cometido com “periculosidade e ousadia” e que manter o suspeito preso é necessário para proteger a sociedade.
Outro ponto levado em conta foi o histórico criminal do acusado. Ele já foi condenado por tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte) e, no momento do crime, cumpria pena em prisão domiciliar. O juiz destacou que as condenações anteriores não impediram que ele cometesse um novo crime grave.
A Justiça entendeu que outras medidas, como uso de tornozeleira eletrônica ou restrições de movimentação, não seriam suficientes nesse caso. Agora, o processo segue para o Tribunal do Júri de Samambaia, onde o caso será julgado.
*Estagiário sob supervisão da redação.