A Administração Regional de Ceilândia tem registrado um aumento nos casos de vandalismo, furto e depredação de placas de endereçamento em vários pontos da cidade. O problema, além de ilegal, gera gastos ao Governo do Distrito Federal (GDF) e atrapalha a organização urbana, afetando diretamente quem precisa circular pela região.

Placas amassadas, pichadas, cheias de adesivos ou até arrancadas têm se tornado cena comum nas ruas. Quando isso acontece, serviços de entrega, Correios, motoristas, pedestres e até visitantes encontram mais dificuldade para se localizar.

Um dos problemas que mais cresce é o uso de adesivos colados sobre as informações das placas, o que impede a leitura correta dos endereços e complica ainda mais a mobilidade.

O administrador de Ceilândia, Dilson Resende, faz um apelo à população:
“As placas são essenciais para o bom funcionamento da cidade. Quando alguém depreda ou arranca uma placa, prejudica milhares de pessoas e ainda gera gasto público. Precisamos da ajuda da comunidade para denunciar e evitar esse tipo de vandalismo.”

Além da depredação, a compra, venda ou receptação de placas roubadas também é crime. O Código Penal prevê pena para quem comercializa ou adquire esse tipo de material sabendo de sua origem irregular.

Pelo artigo 163 do Código Penal, destruir, inutilizar ou danificar patrimônio público pode resultar em detenção de seis meses a três anos, além de multa.

A Administração Regional de Ceilândia informa que as fiscalizações vão continuar e reforça a importância de que a população denuncie casos de vandalismo para ajudar a manter a cidade mais organizada, segura e acessível para todos.

*VIA GDF

*Estagiário sob supervisão da redação.