Nesta sexta-feira (5), Taiwan denunciou a China por permitir que parte de 68 aviões e 13 navios de guerra mobilizados para exercícios militares nos arredores da ilha cruzassem a linha mediana do Estreito de Taiwan. O gesto dos chineses “visou mudar o status quo do Estreito de Taiwan, violou nossa soberania e causou tensão na região do Indo-Pacífico”, afirmou o Ministério de Defesa Nacional taiwanês, em sua página oficial no Twitter, acrescentando que as forças aramadas do país não buscam agravar a situação, “mas não sucumbimos a desafios e respondemos com razão”.
As manobras militares da China ocorrem dias depois da visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan. A viagem causou indignação em Pequim, que considera Taiwan parte do território chinês.
Mais cedo, a China suspendeu ou cancelou diálogos com EUA sobre questões que vão de mudanças climáticas a relações militares e anunciou sanções não especificadas a Pelosi e sua família.