A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou, nesta terça-feira (5), um caso de raiva humana. A pasta informou que vai antecipar a vacinação contra a doença a partir desta quarta-feira (6). A capital federal havia registrado apenas um caso de raiva em humanos em 1978. O último caso diagnosticado de raiva em cães foi em 2000 e, em gatos, no ano de 2001.
De acordo com o governo, às 16h desta terça, servidores da Subsecretaria de Vigilância à Saúde vão realizar uma apresentação sobre a situação epidemiológica e ambiental da raiva no DF, assim como as ações preventivas e de reforço que estão sendo desenvolvidas neste momento.
Entre 2010 e 2021, o país teve 40 notificações confirmadas da doença. A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio de mordidas.
Em tempos de epidemias novas e assustadoras, nunca é demais lembrar o tipo de aventura mórbida experimentada pelos médicos em tempos passados. Não apenas a devastadora gripe espanhola, mas também a raiva. A doença é conhecida por afetar animais domésticos como cães e gatos, além de morcegos. Quando atinge humanos, é fatal praticamente em 100% dos casos.
O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano. Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de dois a cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre cinco e sete dias após a apresentação dos sintomas.
Cuidados e sintomas da raiva
Os sintomas da raiva, segundo o Ministério da Saúde, são inespecíficos. Dentre eles, o paciente pode apresentar:
• Mal-estar geral;
• Pequeno aumento de temperatura;
• Anorexia;
• Cefaleia;
• Náuseas;
• Dor de garganta;
• Entorpecimento;
• Irritabilidade;
• Inquietude;
• Sensação de angústia.
