O número de idosos no Distrito Federal vem aumentando rapidamente. Segundo o estudo Perfil da População Idosa do DF, do Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF), já são cerca de 200 mil pessoas com 60 anos ou mais. Em 2000, os idosos representavam 5,3% da população; em 2010, esse número subiu para 7,7%. A expectativa é que em 2030 chegue a quase 15%.
Esse crescimento traz um novo olhar sobre o envelhecimento. Para o neurologista Carlos Uribe, do IgesDF, viver mais exige mudanças de hábitos: alimentação saudável, exercícios físicos, bons relacionamentos, sono de qualidade e check-ups regulares. “Nunca é tarde para começar. Quem se cuida, envelhece com mais disposição”, afirma.
Histórias como a de Dona Pifa, ou Epifânia Maria de Jesus, mostram que é possível envelhecer com leveza e alegria. Aos 108 anos, ela canta, faz poesias e carrega no corpo quatro tatuagens feitas entre os 90 e os 104 anos, uma delas lhe rendeu lugar no Guinness Book como a mulher mais velha a se tatuar. Mesmo enfrentando sinais de demência, ela mantém o bom humor: “Sou a Pifa que não pifa”.
Outro exemplo é Pedro Mauro Braga, de 74 anos. Com uma rotina de exercícios intensa, que inclui hidroginástica, caminhada, corrida e musculação –, ele mostra que a idade é só um número. Além disso, se mantém ativo em casa, cuidando das plantas, limpando e trabalhando com marcenaria. Mas diz que o que mais lhe dá felicidade é estar com a família.
Neste 1º de outubro, Dia Nacional da Pessoa Idosa, fica o convite à reflexão: envelhecer pode (e deve) ser um processo leve, saudável e cheio de vida.
*Estagiário sob supervisão da redação.
*VIA GDF