PF prende mais um suspeito de participar das mortes de Dom e Bruno

8 de julho de 2022 – 13:54
Por: Redação

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A Polícia Federal (PF) confirmou a prisão de Rubens Villar Coelho, um homem de nacionalidade peruana, conhecido como “Colômbia”, que teria participado dos assassinatos do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, no Vale do Javari, no Amazonas.

Colômbia já era investigado pela PF e foi preso portando documentos falsos.

A PF também afirma que o suspeito trabalha com pesca na região do Javari e seria chefe de Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como Pelado, um dos autores dos disparos, já preso anteriormente. A informação foi revelada pelo blog de Andréia Sadi e logo depois confirmadas pela Superintendência da PF em Brasília.

O caso

O jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira Araújo foram considerados desaparecidos a partir do dia 5 de junho, na região do Vale do Javari, área de terras indígenas no Amazonas.

Os assassinatos do indigenista da Funai, Bruno Pereira. e do jornalista inglês Dom Philips deixam de ser crime estadual e passam para a esfera federal. Foto: Divulgação/Funai

Após o caso ganhar repercussão, diversas figuras públicas, ambientalistas, ativistas, artistas e políticos de oposição foram a público cobrar providências urgentes para a busca da dupla.

Um dos principais suspeitos pelo desaparecimento, Amarildo Oliveira da Costa, conhecido como Pelado, confessou ter participado do assassinato da dupla mais de uma semana depois.

Ele e seu irmão, Oseney da Costa de Oliveira, o “Dos Santos”, estão presos suspeitos de terem participado do crime. Já Jeferson da Silva Lima, chamado de “Pelado da Dinha”, foi detido por suspeita de ter participado da ocultação dos cadáveres. Outras cinco pessoas foram identificadas como atuantes na ocultação dos corpos de Bruno e Dom.

Rubens Villar Coelho, um homem de nacionalidade peruana, conhecido como Colômbia, seria chefe de Pelado e foi preso nesta sexta-feira, 8 de julho.

Amarildo então indicou onde teria enterrado os corpos da dupla, e a polícia confirmou a existência de remanescentes humanos no local. Exames confirmaram que os corpos eram de Dom de Bruno.

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