Paulo Octávio avalia ser candidato ao GDF

28 de julho de 2022 – 16:24
Por: Redação

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Nos últimos dias de prazo para a realização das convenções – 5 de agosto – que vão escolher os candidatos às eleições de 2022, surgiu um novo pré-candidato ao Governo do Distrito Federal (GDF).

Trata-se de ninguém menos que o multi empresário e ex-governardor do DF, Paulo Octávio. Ele foi empossado como governador do Distrito Federal, em caráter interino, em 11 de fevereiro de 2010, ficando no cargo até o dia 23 de fevereiro do mesmo ano, quando renunciou por falta de apoio político.

Foi eleito duas vezes deputado federal em 1990 e 1998, senador pelo Distrito Federal, em 2002, e vice-governador no primeiro turno das eleições de 2006, na chapa de José Roberto Arruda.

O nome de Paulo Octávio voltou à cena política após uma “pressão” dos pré-candidatos a deputados federais e distritais pelo PSD (Partido da Social Democracia), do qual PO, como é conhecido, é presidente regional.

Paulo Octávio não descarta nem mesmo uma articulação com o atual governador Ibaneis Rocha (MDB), já que o partido faz parte da base aliada na Câmara Legislativa (CLDF), com os distritais Cláudio Abrantes e Robério Negreiros.

E não é somente Paulo Octávio que quer retomar sua carreira política. Um dos filhos dele, André Octávio Kubitschek, bisneto do ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira (JK), vai concorrer a uma das 8 vagas a deputado federal pelo DF.

Direitos políticos

Havia a dúvida se PO tinha restabelecido seus direitos políticos para concorrer nas eleições, mas os assessores disseram que ele está livre da Justiça desde 2018, quando já naquela eleição poderia ter participado.

Caixa de Pandora

Paulo Octávio teve seu nome citado no relatório da Polícia Federal como um dos principais beneficiados do esquema que, revelado pela Operação Caixa de Pandora, que tirou o mandato do então governador José Roberto Arruda

Após a prisão do governador, Paulo Octávio assumiu o cargo interinamente, mas as investigações respingaram nele também. No dia 12 de fevereiro de 2010, pediu afastamento da presidência do DEM no Distrito Federal e também da executiva Nacional do partido. Também foi alvo de quatro pedidos de destituição do cargo na Câmara Legislativa do DF.

No dia 23 de fevereiro de 2010, Paulo Octávio pediu a sua desfiliação do DEM para não ser expulso do partido, pois a executiva nacional havia dado o prazo de até o dia 24 de fevereiro para que ele deixasse a legenda ou renunciasse o governo do DF. No mesmo dia, renunciou ao governo do Distrito Federal. Há ainda duas ações bloqueadas na Polícia Civil, Polícia Federal e pelo Ministério Público.

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