O Tribunal do Júri de Planaltina concluiu o julgamento de Marinésio dos Santos e condenou o maníaco a 33 anos de prisão pelo assassinato da diarista Genir Pereira de Sousa. A sessão que se encerrou com a decisão do júri começou às 9h desta segunda-feira, 18, e terminou apenas na madrugada de hoje, 19. O júri acatou todas as acusações apontadas pelo Ministério Público que enquadrou o cozinheiro nos crimes de estupro, ocultação de cadáver e homicídio quintuplamente qualificado, com asfixia, dissimulação e objetivo de ocultar outro crime.
O assassinato aconteceu em junho de 2019. Genir estava em uma parada de ônibus no Paranoá quando Marinésio fingiu ser motorista de transporte pirata, se aproximou e ofereceu carona. A diarista aceitou e após o embarque, o criminoso dirigiu por uma estrada de terra, onde estuprou e matou a vítima. O cozinheiro ocultou o corpo em uma mata, que só foi encontrado pelos policiais uma semana depois do assassinato. Marinésio fugiu do local.
Genir não foi a única vítima de Marinésio. Ele é acusado de outros casos envolvendo feminicídio e violência sexual contra mulheres. Em agosto de 2019, ele foi condenado a 34 anos de prisão pela morte da advogada Letícia Curado. Apontado pela Polícia Civil como maníaco em série, o cozinheiro também foi sentenciado a 10 anos de prisão pelo estupro de uma adolescente de 17 anos numa área isolada do Paranoá, em 2018. A defesa de Marinésio irá recorrer da decisão dos jurados.