A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante da mulher investigada por raptar uma bebê de 7 meses, em Santa Maria no sábado (10). Na audiência de custódia dessa terça-feira (13), a juíza destacou que a mulher é reincidente.
“Trata-se de delito extremamente grave e de consequências severas para a família da infante, o que demonstra extrema ousadia e periculosidade da autuada”, afirmou a magistrada. “Por isso, diante do risco à aplicação da lei penal e do risco à ordem pública com a sua soltura, o caso é de prisão”.
Nathália Santos Souza, de 26 anos, foi presa nesta segunda-feira (12), três dias depois de raptar a criança, que é filha de uma amiga com quem divide o lote em Santa Maria (DF). A mulher saiu de casa dizendo que levaria a bebê a uma loja de conserto de celulares no Novo Gama (GO).
Imagens do circuito de segurança do estabelecimento flagraram a mulher com a bebê no local no dia do sequestro. Depois disso, não foram mais vistas. A mãe da menina denunciou o caso à Polícia Civil. A 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) apura a situação.
Nathalia foi encontrada com a criança no Jardim Ingá (GO), onde foi reconhecida por testemunhas ao pedir ajuda para comprar leite para a menina. Ela teria justificado que a criança seria uma sobrinha. As mulheres alertaram a mãe da menina sobre o paradeiro dela e marcaram um encontro para entregar a bebê.
Com isso, a mulher foi presa em flagrante. Ela responde pelo crime de subtração de criança. A pena para os condenados é de dois a seis anos de prisão e multa. A investigada já possui passagens por ameaça, furto qualificado, e atuação organização criminosa no exterior, por exemplo.