Divulgado estudo inédito sobre sustentabilidade ambiental das regiões do DF

23 de julho de 2025 – 15:22
Por: *Francisco Júnior

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Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília

Plano Piloto lidera ranking de sustentabilidade urbana, seguido por Sudoeste/Octogonal, Núcleo Bandeirante e Guará

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quarta-feira (23), um estudo inédito que apresenta o Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana (ISU/DF), ferramenta que mede o desempenho ambiental das 35 regiões administrativas do DF com base em nove indicadores. A pesquisa utiliza dados de satélite e informações oficiais para avaliar áreas verdes, zona de recarga de aquífero, evapotranspiração, consumo de água por habitante, potencial de infiltração do solo, resistência à erosão, temperatura média, casos de dengue e pegada de carbono. Todos os resultados são convertidos em uma escala de zero a um, quanto mais próximo de 1, melhor o desempenho da região em sustentabilidade ambiental.

Com atualização prevista a cada quatro anos, o levantamento teve como base o ano de 2022, início da atual gestão, e servirá como referência para o acompanhamento da evolução até 2026. O ranking foi liderado pelo Plano Piloto, seguido por Sudoeste/Octogonal, Núcleo Bandeirante e Guará, todas com desempenho classificado como excelente. Em seguida aparece o Park Way, com avaliação muito boa. Outras 17 regiões foram consideradas boas, o que representa mais da metade do território do DF. Treze regiões foram avaliadas como regulares, e nenhuma recebeu classificação ruim. A Estrutural ficou na última posição, mas ainda com desempenho regular, no geral, o Distrito Federal apresentou resultados positivos.

O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, destacou que o estudo é uma ferramenta importante para embasar políticas públicas voltadas à melhoria das condições ambientais, segundo ele, as emergências climáticas deixaram de ser um tema distante e hoje já interferem diretamente na vida das pessoas. Já o diretor de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do Instituto, Werner Vieira, ressaltou que os dados refletem um esforço coletivo entre governo e população. Para ele, atitudes simples, como reduzir o consumo de água e energia, têm impacto direto no meio ambiente. Werner defende a importância de uma cidadania ambiental ativa, lembrando que a sustentabilidade começa nos hábitos cotidianos de cada um e que o futuro do DF depende da ação conjunta de todos.

*Estagiário sob supervisão da redação.

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