A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou, na terça-feira (12), três novos casos de Monkeypox, conhecida como Varíola dos Macacos. Com os novos casos, a capital federal contabiliza 4 casos confirmados da doença.
Todos os infectados são homens entre 20 e 39 anos e estão em isolamento domiciliar.
A pasta destacou que todos os casos foram importados, não há registro de transmissão comunitária no DF e outros três casos suspeitos estão em investigação.
Apesar dos casos, a infectologista Ana Helena Germoglio ressalta que não é momento de pânico quanto à doença, mas sim de atenção. “Não há necessidade de pânico para isso. O que a gente precisa é ficar alerta justamente para diagnosticar esses casos, sempre que possível, e quebrar o ciclo de transmissão, uma vez que [a doença] é transmissível de maneira muito fácil de pessoa a pessoa”, comenta a doutora.
Ela também comenta que ainda não há uma explicação do motivo da maioria dos infectados serem homens. “Ainda é uma coisa que intriga bastante a ciência essa disseminação que está tendo entre os homens. O que a gente não pode é transformar isso em uma infecção sexualmente transmissível, não é considerado uma. O que a gente sabe mesmo é que ela é uma doença que é muito facilmente transmitida atraves do contato e que está se mostrando muito frequente nessa população [masculina]. Agora o motivo que ela está aparecendo primariamente nos homens ainda não há essa certeza na ciência”, destacou a infectologista.
A varíola dos macacos é uma doença transmitida pelo contato físico – como contato com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. O vírus sobrevive por até 90 horas em superfícies.
Os cuidados são semelhantes aos da Covid-19: manter distanciamento dos infectados, usar máscara e lavar bem as mãos.