O Orçamento de 2026 recebeu 7.453 emendas apresentadas por deputados e senadores, somando R$ 255,5 bilhões. A maior parte corresponde a remanejamentos ou aumento de despesas previstas, além de 41 sugestões para alterar o texto e quatro propostas para cancelar gastos. Segundo as consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado, foram 6.870 emendas individuais e 538 coletivas, feitas por bancadas estaduais e comissões. Tanto as individuais quanto as de bancada são impositivas, ou seja, o governo é obrigado a executá-las.
Apesar do volume, o relator do Orçamento, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), deverá reduzir os valores. Para comparação, em 2025 o total aprovado foi de cerca de R$ 50 bilhões. Nas emendas individuais, a área mais demandada foi a saúde, que recebeu R$ 14,8 bilhões devido à regra que obriga a destinação de metade dos recursos do tipo. Em seguida aparecem as chamadas “emendas Pix”, transferências especiais enviadas diretamente às prefeituras, com cerca de R$ 7 bilhões.
Nas emendas de bancada, a saúde também lidera, com R$ 10 bilhões, enquanto a área de integração e desenvolvimento regional soma R$ 4,7 bilhões. Entre todos os autores, deputados apresentaram 5.784 emendas, somando R$ 20,6 bilhões, e senadores apresentaram 1.086, no valor de R$ 5,9 bilhões. Comissões e bancadas estaduais completam o total de 7.408 propostas contabilizadas no relatório das consultorias.
VIA: Agência Senado
*Estagiário sob supervisão da redação.


