Combate ao Aedes aegypti é reforçado com chegada das chuvas no DF

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Com a volta das chuvas, o risco de aumento do Aedes aegypti acende o alerta no Distrito Federal. Para evitar o avanço da dengue, chikungunya e zika, a Secretaria de Saúde (SES-DF) intensificou as ações de vigilância e controle em regiões estratégicas.

Nesta quinta-feira (27), equipes revisitaram trechos do Sol Nascente para checar armadilhas já instaladas nas casas. Os agentes utilizam dois equipamentos principais: as estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), que fazem o próprio mosquito levar o larvicida para outros criadouros; e as ovitrampas, baldes que coletam ovos e ajudam a montar mapas de calor que mostram onde há mais focos.

Além disso, seguem em andamento a eliminação de criadouros, o uso de larvicidas em áreas críticas, a aplicação de inseticidas em locais de grande circulação e o mapeamento de pontos de difícil acesso com drones. O DF também reforça o uso dos “wolbitos”, mosquitos com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão de vírus.

O Sol Nascente é uma das áreas prioritárias, com 150 ovitrampas e mais de 3 mil EDLs instaladas. Segundo o biólogo Israel Moreira, as armadilhas ajudam tanto no monitoramento quanto no controle. “São medidas já usadas com sucesso em outras regiões do país”, afirma.

O trabalho é contínuo, mas fica mais intenso no período chuvoso, quando aumenta o acúmulo de água. Entre as regiões com maior cobertura de EDLs estão Recanto das Emas, Água Quente e o próprio Sol Nascente.

Para reforçar as equipes, o Governo do Distrito Federal nomeou 800 agentes no ano passado, 400 de Vigilância Ambiental e 400 comunitários de saúde. Eles realizam visitas semanais, mantêm armadilhas e orientam moradores.

No Sol Nascente, a aceitação tem sido positiva. A agente Tawanna Ferreira explica que muitos moradores desconhecem riscos simples. “Aproveitamos para orientar sobre água parada e até sobre escorpiões, que aparecem mais nessa época”, conta.

A rotina das residências mostra a importância do trabalho. A cozinheira Rosângela Ferreira, do Trecho 1, já teve dengue três vezes e diz que a presença dos agentes ajuda a manter os cuidados. No Trecho 3, Regiane Lopes conta que o filho foi internado com dengue hemorrágica e que, desde então, a família segue todas as recomendações. “Todo mundo tomou a vacina. A gente quer ficar seguro”, diz.

*VIA GDF

*Estagiário sob supervisão da redação.

TAGS: #Aedes aegpyti #combate à dengue #df #reforços #Saúde #vigilância ambiental

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