O Brasil registrou, no segundo trimestre de 2025, a menor taxa de desemprego desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012: 5,8%. O índice caiu em 18 estados e ficou estável nos outros nove, incluindo o Distrito Federal. As menores taxas foram em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%), enquanto as maiores ficaram com Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e DF (8,7%).
O rendimento médio mensal foi de R$ 3.477, com alta em relação ao trimestre anterior (R$ 3.440) e ao mesmo período de 2024 (R$ 3.367), sendo o Sudeste a região com maior rendimento (R$ 3.914). A pesquisa também revelou que a taxa de desemprego foi de 4,8% entre homens e 6,9% entre mulheres; entre brancos, 4,8%; pretos, 7%; e pardos, 6,4%.
Pessoas com ensino médio incompleto enfrentam a maior taxa, 9,4%. O percentual de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 74,2%, com destaque para Santa Catarina (87,4%), enquanto o trabalho por conta própria representa 25,2% dos ocupados, mais comum em Rondônia (35,3%) e menos no DF (18,6%). Segundo o IBGE, o mercado de trabalho segue aquecido e resiliente, com mais oportunidades absorvendo até quem tinha dificuldade de conseguir emprego.
*Estagiário sob supervisão da redação.
