Com a chegada do período de chuvas, o Governo do Distrito Federal (GDF) reforça as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Mesmo com novas tecnologias e medidas implementadas, a colaboração da população segue sendo essencial para evitar a proliferação do inseto.
O GDF vem utilizando ferramentas como novos inseticidas, estações disseminadoras de larvicidas, a biofábrica do mosquito wolbito infectado com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão de doenças, além de vistorias constantes em residências e estabelecimentos. Porém, os cuidados diários precisam continuar, já que qualquer objeto esquecido ao ar livre pode acumular água e virar um criadouro do mosquito.
O Aedes aegypti é pequeno, escuro e possui listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, e por isso vasos de plantas, pneus, garrafas, potes e até tampinhas podem se tornar abrigos para seus ovos. “Com a chegada das chuvas, o cuidado precisa ser redobrado. Qualquer recipiente que acumule água pode se transformar em um criadouro, por isso é essencial que cada morador reserve alguns minutos na semana para eliminar esses possíveis focos”, alerta o subsecretário de Vigilância à Saúde, Rodrigo Republicano.
Atitudes simples fazem diferença no controle da dengue. Dedicar cerca de dez minutos por semana para eliminar focos de água parada é uma das medidas mais eficazes. Esvaziar garrafas, potes e vasos; guardar pneus em locais cobertos; limpar calhas; manter caixas d’água e reservatórios bem fechados; e colocar areia nos pratos das plantas ajudam a evitar a reprodução do mosquito. Também é importante usar repelentes, instalar telas em janelas e portas e, quando possível, utilizar mosquiteiros sobre as camas.
Outro ponto importante é permitir o acesso dos agentes de Vigilância Ambiental (Avas) às residências. Esses profissionais inspecionam os imóveis, identificam criadouros e orientam os moradores sobre prevenção. Eles usam crachás com QR Code, que podem ser verificados para garantir a segurança. “O combate à dengue depende da ação conjunta entre o poder público e a população. As equipes de vigilância atuam de forma permanente, mas é dentro das casas que está a maior parte dos criadouros”, reforça Republicano.
Para reforçar o controle, a Secretaria de Saúde instalou estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) em várias regiões. Essas armadilhas são potes plásticos com tecido preto impregnado de larvicida, que atraem o mosquito e eliminam suas larvas. A instalação é feita por agentes capacitados, que avaliam o local ideal, geralmente quintais, varandas e áreas externas. Uma vez por mês, o agente retorna para verificar o equipamento e renovar o produto, se necessário.
Com as chuvas, a prevenção precisa ser constante. O esforço coletivo é o caminho mais eficaz para reduzir os casos de dengue e proteger a saúde da população do DF.
*VIA GDF
*Estagiário sob supervisão da redação.
 
				 
															 
								


 
								 
								 
								 
								