Nova ferramenta digital será apresentada nesta quinta (26) e reunirá dados técnicos e mapas interativos dos Caminhos do Planalto Central, incentivando o ecoturismo na região.
O Distrito Federal vai ganhar uma nova ferramenta digital voltada ao ecoturismo. O Portal do Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), passará a contar com uma área exclusiva dedicada às trilhas ecológicas conhecidas como Caminhos do Planalto Central (CPC). O lançamento acontecerá nesta quinta-feira (26), durante o 1º Fórum do Sistema Distrital de Trilhas Ecológicas, na sede da Sema-DF.
O novo espaço do portal trará informações detalhadas sobre os percursos, como mapas interativos, extensão, nível de dificuldade e principais pontos de interesse. O objetivo é facilitar o acesso dos visitantes e incentivar o uso sustentável das trilhas, promovendo também a conservação ambiental.
“Essa será mais uma ação que valoriza nossas belezas naturais e estimula o ecoturismo, gerando emprego, renda e protegendo o meio ambiente”, destacou a vice-governadora Celina Leão.
A criação do portal cumpre a Lei Distrital nº 6.892/2021, que prevê o registro oficial das trilhas no sistema ambiental do DF. Para o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, o lançamento transforma a legislação em ação concreta. “Qualquer pessoa poderá acessar informações atualizadas e confiáveis sobre as trilhas ecológicas do DF”, afirmou.
Além de auxiliar turistas na escolha de trilhas para ecoturismo e cicloturismo, o sistema também será útil para pesquisadores e gestores ambientais. com dados técnicos em formatos abertos facilitando estudos e o desenvolvimento de aplicativos voltados ao turismo sustentável.
Um painel interativo apresentará estatísticas como: Número de trilhas sinalizadas; Voluntários cadastrados; Áreas de conservação envolvidas.
O sistema permitirá que grupos de trilheiros, ONGs e órgãos públicos sugiram novos percursos por meio de formulário online. As propostas deverão conter dados técnicos como localização, tipo de uso (pedestre, ciclismo ou múltiplo), grau de dificuldade e condições de conservação. Somente após avaliação criteriosa de segurança, sinalização e impacto ambiental, as trilhas poderão ser oficialmente liberadas ao público.
A nova plataforma também integrará informações sobre áreas de conservação e zonas de risco, contribuindo para o planejamento de ações de proteção à biodiversidade e educação ambiental. A iniciativa ainda busca gerar renda em comunidades rurais e reforçar o compromisso do Governo do DF com o turismo sustentável e a preservação da natureza..
*Estagiário sob supervisão da redação.