Potencial adversário de Rodrigo Rollemberg nas urnas em outubro, Jofran Frejat tem uma única estratégia para tratar com os sindicatos na área da saúde do Distrito Federal: o diálogo, algo pouco usual na atual gestão, conforme reclamação de entidades.
Em entrevista ao Blog, o republicano preferiu sair pela tangente, quando questionado sobre aumentos para os servidores, como, por exemplo, a terceira parcela da Gratificação de Apoio Técnico-Administrativo (Gata).
“Eu não posso fazer previsão aleatória, sem ter uma estrutura para dizer se posso ou não. A conversa é o seguinte: reúna o pessoal dos sindicatos (e diz que) isso aqui eu posso, isso aqui eu não posso, com a maior sinceridade. E o pessoal entende isso”, respondeu o pré-candidato.
Mas Frejat também entende a relação delicada entre entidades e o governo. “Foi assim que eu administrei a Saúde por quatro vezes. Teve greve? Teve. Mas a gente chegou a um entendimento. O que se tem que fazer é dialogar. Nunca deixei de ter conversas com os sindicatos”, garante.
Deputado federal por várias vezes, Frejat esteve ontem na solenidade de filiação do presidente do SindMédico, Gutemberg Fialho, ao PR, que será candidato a distrital. Mas Frejat não pensa em contar apenas com o médico. Outros nomes foram citados por ele, como a presidente do SndSaúde, Marli Rodrigues e do Sindate, Jorge Vianna, para compor um grupo político da saúde.
Nesse processo todo não é de se duvidar que, caso eleito, Gutemberg faça parte do primeiro escalão. Porém, ainda é cedo para afirmar isso. Cedo até mesmo para dizer se Frejat será eleito. Só o tempo e as urnas dirão.