A partir, desta segunda-feira (08), começa a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite no Distrito Federal. Ela segue até o dia 9 de setembro e está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da capital federal.
Neste domingo, o Ministério da Saúde também lançou em São Paulo, a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e de multivacinação. O público-alvo do imunizante são crianças de um ano a cinco anos incompletos, mas ela também vale para crianças e adolescentes até 15 anos que não se vacinaram ou que estão com o esquema vacinal incompleto.
A administradora Ana Paula Leite é mãe de 4 meninas e garantiu que vai para o postinho vacinar a filha caçula o quanto antes. “Com certeza eu vou leva as minhas filhas para vacinar e atualizar o cartão vacinal. A vacina salva vidas, ela previne muitas doenças e a gente sabe a importância da vacina”, afirmou a administradora. Ela ainda enfatiza que “como mãe, [eu] considero a vacinação como um ato de amor e de responsabilidade com o filho”.
A Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu cerca de 115 mil doses da vacina e a expectativa é vacinar 95% da população. O Dia D de mobilização nacional, está marcado para 20 de agosto (sábado).
O infectologista e especialista em medicina tropical, Dalcy Albuquerque Filho, ressalta a gravidade da doença: “Lembrando que poliomielite não é uma doença simples, é uma doença grave e que deixa sequelas. As pessoas que tem poliomielite provavelmente levarão em maior ou menor grau sequelas para o resto da vida, quando não morrem. Ou seja, a poliomielite também uma doença que mata”.
Ele também faz um apelo para que os pais não deixem de imunizar seus filhos. “Dito isso, é fundamental e de suma importância que os pais se conscientizem e levem as suas crianças para se vacinar”, destacou o profissional.
A aplicação da vacina pode se injetavel ou oral pelo clássico método da gotinha. As crianças de um a quatro anos devem ser vacinadas com a Vacina Oral desde que já tenham recebido as tres doses da vacina injetavel.
A paralisia infantil foi erradica do Brasil em 1994. No entanto, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertam que há chances da doença voltar a circular pelo Brasil. Dentre os principais motivos, está a baixa cobertura vacinal.
Além da paralisia infantil, a campanha de vacinação também vale para atualizar outras vacinas como febre amarela e sarampo.