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O pedido lista as condutas de Moro que segundo os parlamentares feriram o respeito aos limites legais e afrontaram o princípio da imparcialidade. O documento cita a autorização de interceptações e monitoramento de conversas telefônicas de um escritório de advocacia.
O valor do ressarcimento não foi definido na petição inicial assinada pelos deputados petistas Rui Falcão, Erika Kokay, Natalia Bonavides, José Guimarães e Paulo Pimenta. Segundo o documento a atuação do ex-juiz da Lava Jato, atentou contra o patrimônio público e à moralidade administrativa. Postura que gerou sérios impactos na economia do país.
A ação que contou com o apoio dos advogados do Grupo Prerrogativas, foi recebida pelo juiz Charles de Morais que determinou que Sérgio Moro seja comunicado e que o Ministério Público Federal seja também intimado para se pronunciar sobre o caso.
O ex-ministro da Justiça, em nota respondeu com ironia, chamando a ação de “risível” (ou seja, fato que causa risos) e garantiu que assim que for citado, irá se defender.
“A decisão do juiz de citar-me não envolve qualquer juízo de valor sobre a ação. Todo mundo sabe que o que prejudica a economia é a corrupção, e não o combate a ela. A inversão de valores é completa: em 2022, o PT quer, como disse Geraldo Alckmin, não só voltar à cena do crime, mas também culpar aqueles que se opuseram aos esquemas de corrupção da era petista”, afirmou.