MDB, PSDB e União Brasil voltam a se reunir, nesta quarta-feira (6), para tratar sobre a unificação de uma chapa, que pretendem estabelecer, na corrida ao Palácio do Planalto. Os presidentes das siglas devem começar a avançar em pontos importantes para definir essa coalizão, como os critérios de escolha para definir o nome que encabeçará a disputa à presidência da República.
Atualmente, o MDB tem como candidata a senadora Simone Tebet, enquanto o PSDB conta com João Doria como pré-candidato. Ambos ainda aparecem com baixo desempenho nas pesquisas, mas Tebet tem menor rejeição e é mais desconhecida do eleitorado o que, em tese, a coloca em condições de crescer. Uma chapa com os dois não é descartada.
Paralelo a isso, Eduardo Leite deve dar início a conversas também de olho em se viabilizar na disputa nacional. Tem previsão de que o ex-governador do Rio Grande do Sul desembarque em Brasília, nesta semana, onde deve se reunir com aliados e buscar apoio para seu projeto político. O movimento de Leite, no entanto, desagrada os partidos envolvidos na negociação. A avaliação de integrantes do União Brasil e do MDB é de que o gaúcho está provocando um mal estar dentro e fora do PSDB, já que o resultado das prévias , onde foram investidos R$11 milhões, sepultou as chances de Leite em 2022.
Nesta segunda-feira (4), Leite chegou a afirmar, em entrevista, que estaria disposto a ser vice na chapa de Simone Tebet. No entanto, a própria candidata já reconheceu que João Doria é quem tem legitimidade para ocupar esse espaço.