É muito grave a denúncia publicada pelo sindicato dos servidores da saúde do Distrito Federal, o SindSaúde. Segundo uma reportagem publicada no portal da entidade, o governo, destroçado pela falta de estrutura, decide quem deve ter acesso a um leito de UTI. Veja o que diz um trecho da reportagem que fala da morte de mais de 1.200 pacientes a espera de leitos na UTI, durante a gestão de Rodrigo Rollemberg.
Governo escolhe quem vive e quem morre
O documento traz ainda os critérios do governo que definem quem deve ou não conseguir um leito. Com a Portaria n°200/2015, a gestão atual mudou os critérios de admissão das UTIs, elegendo pacientes que devem ser atendidos ou não “seja pela condição clínica que não justifica a necessidade de UTI ou ausência de perspectiva terapêutica, com critérios clínicos de prioridade classificados de 1 a 4 B”, diz o documento (leia a matéria completa aqui).
A manchete do sindicato repercutiu na grande mídia. O Metrópoles também estampou em seu sítio o caso. A Globo já procurou o sindicato para repercutir a denúncia. Em ano eleitoral, a notícia vai pegar bem mal para a atual gestão. Quem já viu um parente morrer esperando um leito vai ter memória de elefante nas urnas.