A discussão sobre a previdência do servidor público do Distrito Federal será acirrada no plenário da Câmara Legislativa nesta terça-feira (05), mas terá repercussão muito maior nas eleições de 2018. E destes que estão na Casa, membros da bancada evangélica podem ter muito a perder.
Como se sabe, o voto do evangélico é sempre considerado “líquido e certo”. E alguns deputados estão se calçando nesta certeza. Acreditam que, mesmo votando a favor da unificação das previdências financeira e capitalizada, isso não iria repercutir nas urnas.
O problema é que esses deputados não levaram em consideração que atualmente o DF tem mais de 200 mil servidores, aposentados e pensionistas. E desse número, consideram sindicatos ouvidos pelo Blog, pelo menos 40% são evangélicos. Faz diferença, não?
Um parlamentar evangélico – e pastor – chegou a dizer a alguns sindicalistas os servidores não integram sua base. O deputado disse ainda que na hora de votar, o “irmão é fiel”. Será?
Foto: David Pena/Divulgação Bispo Renato