As investigações Ministério Público do Distrito Federal, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de uma operação realizada em maio deste ano, podem resultar em mais uma ação conta o ex-presidente do Instituto, Francisco Araújo Filho, preso na Operação Falso Negativo, no momento que era Secretário de Saúde do Distrito Federal.
No caso da Operação Pomona, deflagrada em maio, a apuração aponta o envolvimento de um empresário milionário, dono de uma empresa de comércio atacadista no Distrito Federal. Na época, houve busca e apreensão no apartamento dele, localizado no Sudoeste, além um endereço dos servidores responsáveis peça locação de um móvel para o funcionamento do Iges.
De acordo com as investigações, o empresário é apontado como beneficiário de um contrato de aluguel no valor de R$ 17,2 milhões para 60 meses de contrato. O imóvel estava no nome da empresa foi comprado da Terracap em 2009, com 50% de desconto.
Na época, a defesa de Francisco, disse que não havia necessidade de fazer buscas e apreensões envolvendo o cliente, já que ele foi alvo de outras operações do Ministério Público. A defesa chegou alegar que o MP estava fazendo ‘de propósito’ para desmoralizar o ex-secretário.
Francisco Araújo foi preso na Operação Falso Negativo, em que o Ministério Público encontrou irregularidades na compra de testes rápidos de Covid-19 no Distrito Federal. A suspeita do Ministério Público é que os testes foram superfaturados, e foram vendidos por até R$ 187. No entanto, em outro processo, a Secretaria de Saúde comprou o mesmo teste por R$73.