Ceilândia recebe nesta semana o Festival Palco Inclusivo, uma iniciativa que une arte, diversidade e inclusão. O projeto tem como objetivo ampliar o acesso de pessoas com deficiência (PCDs) à cultura, tanto no palco quanto na plateia. Com apresentações de teatro, dança, circo e artes de rua, o festival quer mostrar que a arte pode e deve ser acessível a todos.
A programação do festival é ampla e diversa. Estão previstas apresentações de 15 artistas de rua com deficiência, além da participação de 10 artistas que vivem em lares de idosos e 20 grupos ou artistas PCDs de diferentes áreas artísticas.
O evento também oferece seminários, oficinas e debates voltados à construção de uma cultura mais inclusiva. Um dos destaques é o Prêmio Cultura Inclusiva, que vai reconhecer profissionais que atuam na promoção da acessibilidade no setor cultural. Além das apresentações, o festival investe em formação. Serão realizadas oficinas e workshops voltados para profissionais da cultura, com o objetivo de prepará-los para implementar recursos de acessibilidade em seus projetos.
A iniciativa também quer incentivar a participação ativa de pessoas com deficiência na cena cultural, seja como público ou como protagonistas. Para garantir a participação de todos, o evento contará com audiodescrição, intérpretes de Libras, legendagem ao vivo, rampas de acesso, linguagem simples, pictogramas e espaços adaptados, incluindo os camarins e os palcos.
Também estão previstas ações de comunicação acessível, com materiais informativos e campanhas de conscientização nas redes sociais.
A expectativa é que cerca de 10 mil pessoas participem das atividades do festival, entre público, artistas e participantes das oficinas. A proposta é que o Palco Inclusivo vá além de um evento pontual e se torne referência em acessibilidade cultural no DF.
A edição de estreia acontece em Ceilândia, mas a ideia é circular por outras regiões administrativas nos próximos meses.
Festival Palco Inclusivo
Data: 21 a 27 de setembro
Local: EQNM 5/7, AE, Lote B – Ceilândia Sul
Realização: Instituto Sociocultural HDUN – Humanidade Diversificada e Unida
Organização: Associação Brasília Inclusiva de Direitos Sociais (ABIDS)
Apoio: Ministério da Cultura
*Estagiário sob supervisão da redação.