O número de atendimentos da Polícia Civil do DF (PCDF) a mulheres vítimas de violência doméstica, familiar e sexual quase bateu o total de 2024 só no primeiro semestre de 2025. Foram 988 casos até agora, contra 1.102 em todo o ano passado.
Esse aumento tem relação direta com a ampliação de parcerias da PCDF com instituições que ajudam no suporte às vítimas. Universidades e organizações como o Ceub, a Cruz Vermelha do DF, o Icesp e a Unieuro oferecem apoio jurídico e psicológico especializado.
Além disso, a Rede Internacional de Proteção à Vítima Laço Branco Brasil também passou a colaborar com os atendimentos realizados pela Divisão Integrada de Atendimento à Mulher (Diam), prestando suporte psicológico, jurídico e assistência social.
Esses atendimentos acontecem nos Núcleos Integrados de Atendimento à Mulher (Nuiams), que funcionam como espaços de acolhimento completo para quem sofreu violência, onde as mulheres têm acesso em um único lugar a diferentes tipos de ajuda, com foco no atendimento humanizado, na quebra do ciclo de violência e no fortalecimento da autonomia da vítima.
Atualmente, existem seis núcleos em funcionamento: Deam I (Asa Sul), Deam II (Ceilândia), 6ª DP (Paranoá), 11ª DP (Núcleo Bandeirante), 29ª DP (Riacho Fundo), e 38ª DP (Vicente Pires). Mais dois serão abertos em breve: um na 13ª DP (Sobradinho) e outro na 14ª DP (Gama).
Esses locais oferecem, de forma integrada, atendimento psicológico, orientação jurídica e assistência social para apoiar de verdade quem precisa.
*Estagiário sob supervisão da redação.