Caesb investe R$ 100 milhões para reduzir perdas de água e cumprir o Marco Legal do Saneamento

2 de julho de 2025 – 17:22
Por: *Francisco Júnior

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Foto Renato Alves Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal, por meio da Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do DF), assinou nesta segunda-feira (1º) um contrato de financiamento de R$ 100 milhões com o Banco do Brasil. O investimento será destinado à substituição de mais de 550 mil hidrômetros em todo o DF, com o objetivo de reduzir perdas de água, modernizar a rede e atender às metas do Marco Legal do Saneamento*.

Segundo o governador Ibaneis Rocha, a substituição dos hidrômetros vai aumentar a eficiência do sistema: “Vamos trocar 550 mil hidrômetros e, com isso, diminuir as perdas e modernizar todo o sistema do Distrito Federal.”

A iniciativa também atende a critérios da Adasa, que utiliza o índice de perdas de água no cálculo das tarifas. Com a troca dos equipamentos, espera-se reduzir o desperdício, melhorar a medição real do consumo e facilitar a identificação de vazamentos internos pelos próprios usuários. Isso representa mais economia e sustentabilidade, tanto para a Caesb quanto para os consumidores.

O plano prevê a troca de mais de 550 mil hidrômetros ao longo de cinco anos. Equipamentos antigos, além de registrarem consumo inferior ao real (submedição), dificultam o controle de gastos, mascaram vazamentos e desestimulam o uso racional da água. A renovação do parque de hidrômetros é considerada essencial para otimizar o sistema.

Segundo o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis, o investimento pode gerar uma economia de 500 litros de água por segundo, o que equivale a cerca de 15 milhões de metros cúbicos por ano, o suficiente para abastecer aproximadamente 225 mil pessoas, o mesmo volume de água tratado por uma estação como a do Lago Norte.

Entre 2023 e 2024, a Caesb já substituiu mais de 150 mil hidrômetros, recuperando cerca de 4 milhões de metros cúbicos de água por ano, o suficiente para abastecer 60 mil pessoas. O valor de R$ 100 milhões será viabilizado por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Desse total, R$ 80 milhões virão via financiamento do Banco do Brasil e R$ 20 milhões serão de contrapartida da própria Caesb

O pagamento será feito em 15 anos, sendo 5 anos de carência e 10 anos para amortização.

*Estagiário sob supervisão da redação. 

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