Os irmãos Amarildo da Costa Oliveira e Oseney da Costa de Oliveira confessaram, nesta quarta-feira, 15, o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.
Os suspeitos foram levados pela PF para o local do desaparecimento para ajudar na localização dos corpos. Um dos suspeitos informou aos policiais que não foi o “responsável” pela execução, mas que ajudou a esconder os corpos.
A dupla desapareceu no dia 5 de junho no Vale do Javari, no Amazonas, durante o trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael até a cidade de Atalaia do Norte, pontos de ida e volta no Estado do Amazonas.
O indigenista e o jornalista viajavam com o objetivo de visitar a equipe de Vigilância Indígena, que fica próxima a chamada Lago do Jaburu, perto da Base de Vigilância da Funai, no rio Ituí. Philips ia entrevistar os indígenas para um livro sobre o meio ambiente, segundo informações do jornal The Guardian.
O primeiro suspeito, Amarildo da Costa de Oliveira, de 41 anos, havia sido preso na última quarta-feira, 8, por estar ligado ao desaparecimento da dupla. As investigações haviam encontrado sangue e vestígios genéticos humanos na embarcação de Amarildo, conhecido como “Pelado”.
Nesta semana, na terça-feira, 14, a Polícia Federal prendeu Oseney da Costa de Oliveira, de 41 anos, por também estar envolvido no caso. Até quarta-feira, 15, nove pessoas foram ouvidas pela equipe de investigação.