Sinpro-DF alerta novos golpes de whatsapp contra professores

10 de maio de 2022 – 15:44
Por: Redação

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Não bastasse o aumento de casos de violência nas escolas, os professores do Distrito Federal ainda precisam se preocupar com novos possíveis golpes financeiros.

O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), divulgou nove novos tipos de golpes financeiros via WhatsApp que vêm sendo aplicados nos educadores. Os golpistas muitas vezes fingem ser profissionais que realmente trabalham no sindicato, além de simularem conversas pelo aplicativo, fingindo serem o número oficial da entidade.

O especialista em segurança pública e privada, Leonardo Sant’Anna, comenta porque muitos professores acabam caindo nesse tipo de golpe. “[Esses golpes] tem sua origem nos fatores que mais interessam e beneficiam os fraudadores que são: a facilidade de obter uma base de dados; a promessa de dinheiro fácil a juros baixos ou de valores a serem depositados mediante uma quantia bem pequena descrita como algo algo a ser passado para uma empresa de créditos ou até escritórios jurídicos; a dificuldade de checagem do crime quando os descontos são propostos; a demora de verificação do lançamento desses descontos, quando feitos em contracheque; e até o histórico de possíveis ganhos a partir de demandas judiciais antigas”, explica Sant’Anna.

Golpes

Nas últimas tentativas de estelionato, um farsante disse que foi liberado um pagamento de R$ 108 mil referente ao precatório Ticket Alimentação, mas o professor teria de enviar um valor para ter acesso ao benefício.

Em outro tipo de tentativa, os criminosos dizem ao educador que o pagamento de precatórios já está disponível e que poderá sacar mais de R$ 100 mil. Porém, para ter acesso, ele também precisa depositar um valor via Pix a uma conta criada pelos farsantes.

Em outro golpe com pix, os criminosos ligam pelo número 3322-1515 – que é o número do Banco de Brasília (BRB) que foi clonado. Eles informam que o banco enviou por engano uma transferência ao educador e pedem para que ele retorne o dinheiro.

Em outros casos posteriores a uma ligações, os farsantes enviam um documento simulando papel timbrado do tribunal de justiça do df e territórios com os dados da vítima

Outro golpe recente é o envio de uma carta nominal, com logomarca de escritórios de advocacia fantasmas

E se não bastasse todas essas alternativas, os estelionatários ainda fingem ser a advogada “Cláudia Maria Rodrigues”, através do telefone fixo 3181-0041 e o celular/WhatsApp 96519820, para pedir os valores aos professores. A advogada alertou o Sinpro-DF e registrou um Boletim de Ocorrência alertando sobre o uso indevido de seu número pessoal.

Prevenção

O Sinpro-DF alerta que não são necessárias transações bancárias para os educadores receberem vantagens financeiras. Leonardo Sant’Anna também reforça que “a prevenção vem de uma atenção maior em relação ao que é oferecido, pois existe uma possibilidade de concordância daquele funcionário feita pelo próprio telefone, de acordo com a nova legislação”.

Sant’Anna ressalta que o ‘não’ deve ser a primeira resposta quando essas propostas são oferecidas. Ele comenta que a resposta negativa deve vir “para que se dê tempo de realizar as checagens quanto ao valor a ser emprestado, recebido ou negociado”.

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