No dia 7 de setembro de 1822, Pedro de Alcântara Francisco António, Dom Pedro I, decretou a independência do Brasil ao levantar sua espada nas margens do rio Ipiranga e gritar “Independência ou morte”. Duzentos anos depois, o coração do primeiro imperador do Brasil retorna para o país.
O coração está embalsamado e chegou de Portugal por volta das 10h, desta segunda-feira (22), na base aérea de Brasília, transportado pela Força Aérea Brasileira (FAB). Ele ficará exposto no Palácio do Itamaraty até o dia 7 de setembro e volta para Portugal no dia 8 de setembro.
Na terça-feira (23), às 17h, o coração será levado para o Palácio do Planalto e será recebido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) com uma cerimônia de subida à rampa com honrarias militares, com a participação dos Dragões da Independência. Depois da cerimônia, o órgão volta para o Palácio do Itamaraty e fica exposto para visitação, somente aos finais de semana, no subsolo do palácio. A sala foi montada para as comemorações do bicentenário da independência.
O governo federal que arcou com as despesas da viagem do coração de Dom Pedro I para o Brasil, mas o valor não foi divulgado. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, as negociações para a vinda ao Brasil começaram em fevereiro deste ano.